O $er humano

Ao falar do Ser Humano não temos a intenção de mostrar regras determinantes e uma única via, mas sim concorrer ao chamado da consciência, pois cada ser humano vive da maneira que quer e como gosta, desde que não se interfira em sua particularidade pessoal, ou seja, sua personalidade característica e fundamentada em condutas e regras que a sociedade determinou.
Sempre em busca de mais, sempre mais, muito mais, tem que ser mais, fazer mais, ter mais, mais, mais, nunca menos, pois isso o faz muito melhor que os outros seres humanos, melhor que seus irmãos, melhor que seus pais, melhor que seus filhos, melhor que outra raça, melhor, melhor, melhor…
Essa busca desenfreada o faz $er humano descontente, impaciente, implacável, duro, frio, sem alma, sem espírito, sem paz, sem amor, sem um monte de coisas, apesar de estar sempre em busca de mais, sempre tem menos.
Busca uma falsa liberdade, uma falso conforto, um falso compromisso, um falso sei lá o que, pois nessa busca o falso predomina, tudo se torna falso, sem brilho e sem vida, pensa que está vivendo, mas está morrendo, uma ilusão verdadeira aos olhos do $er humano.
Há muitos e muitos anos que os “três pilares da perdição” vêm ditando a conduta do $er humano, vem cozinhando a sua alma, corroendo sua paz, mordendo a sua calma.
O que ganha com isso se não uma vida sem sentido e sem brilho, pois tudo que faz, faz porque tem mais, porque se não tem não faz, então o que faz não serve, pois foi o que fez, e aquele que fez para mostrar já recebeu sua recompensa.

Dirceu